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26 de maio de 2010

Aborto

São 5 milhões de mulheres, segundo pesquisa nacional inédita do Ministério da Saúde. Não foram observadas diferenças entre mulheres que pertencem a grupos religiosos distintos."Pesquisa mostra a cara da mulher que aborta. Não é uma outra, é uma de nós. É a nossa colega, a nossa vizinha, a nossa irmã", diz coordenadora.

Uma em cada sete brasileiras de até 40 anos já fez aborto, um número aproximado de 5 milhões de mulheres. Na faixa etária de 35 a 39 anos, a proporção é ainda maior: uma a cada cinco já decidiu abortar.

É o que revela uma pesquisa nacional inédita, financiada pelo Ministério da Saúde e realizada pelo instituto Ibope.

No total, foram ouvidas 2.002 mulheres entre 18 e 39 anos, das capitais brasileiras e de municípios acima de 5.000 habitantes. Foram excluídas as que vivem na zona rural e as analfabetas -454.374 brasileiras, segundo o IBGE.

O estudo mostra que 48% das mulheres que abortaram usaram algum medicamento e que 55% delas ficaram internadas em razão do procedimento.

O aborto é mais frequente entre as mulheres com baixo nível de escolaridade: 23% daquelas com até o quarto ano do ensino fundamental, contra 12% entre as que concluíram o ensino médio.

A proporção de mulheres que fizeram aborto cresce de acordo com a idade. Vai de 6% (dos 18 aos 19 anos) a 22% entre as de 35 a 39 anos.

"A pesquisa mostra a cara da mulher que aborta. Não é uma outra, é uma de nós. É a nossa colega, a nossa vizinha, a nossa irmã, a nossa mãe. Geralmente, tem companheiro e segue uma religião", afirma a antropóloga Débora Diniz, professora da UnB (Universidade de Brasília) e uma das coordenadoras da pesquisa.

Religião

Na pesquisa, não foram observadas diferenças entre mulheres que pertencem a grupos religiosos distintos.

Para o ginecologista Thomaz Gollop, professor livre docente pela USP, os resultados da pesquisa revelam que os dogmas religiosos estão totalmente dissociados daquilo que acontece na sociedade e que a criminalização do aborto não impede que milhares de mulheres continuem adotando a prática.

Margareth Arrilha, diretora-executiva da CCR (Comissão de Cidadania e Reprodução), afirma que os dados refletem que as mulheres continuam abortando e não encontram respostas nas políticas públicas de saúde. "Estamos vivendo um retrocesso em todas as esferas, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário", afirma.

O projeto que trata da descriminalização do aborto está parado na Câmara. A ação que discute se a mulher tem ou não direito a interromper a gravidez em caso de fetos anencéfalos (sem cérebro) ainda não foi votada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). E, recentemente, o governo federal retirou o apoio à descriminalização do aborto do Plano Nacional de Direitos Humanos.

O médico Adson França, assessor especial do Ministério da Saúde, diz que a pesquisa reafirma que o aborto é uma questão de saúde pública, "como o ministério tem repetido inúmeras vezes".

França afirma que a pasta atende hoje 34,5 milhões de usuárias do SUS com todos os métodos anticoncepcionais. Isso, diz ele, já começa a refletir no número de abortos.

De 2003 para 2009, houve uma queda de 16,6% no total de curetagens (de 240 mil para 200 mil), a maioria por conta de abortos provocados.

Abortos

Os dados da pesquisa não permitem estimar o número de abortos no país. "É seguramente maior do que o número de mulheres que abortam porque uma mesma mulher pode ter feito mais de um aborto. O número também sobe se as áreas rurais e a população analfabeta forem computadas", explica Débora Diniz, da UnB.

Segundo ela, as analfabetas foram excluídas porque não poderiam preencher o questionário das suas entrevistas, e a zona rural, pelo alto índice de analfabetismo entre mulheres.

Pesquisa usou duas técnicas de sondagem

A PNA (Pesquisa Nacional de Aborto), feita pela UnB (Universidade de Brasília) e pelo Anis (Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero), envolveu duas técnicas distintas de sondagem.

Cada entrevistada preencheu sozinha um questionário e o depositou na urna e respondeu a outro, aplicado por uma entrevistadora.

Os dois questionários possuíam códigos que permitiam seu pareamento, mas não a identificação das participantes. O questionário da urna confirmava a idade exata e perguntava se a mulher havia realizado aborto. Em caso afirmativo, com que idade foi o último aborto, se usou medicamento para fazê-lo e se ficou internada.

A amostragem e as entrevistas foram realizadas pela Agência Ibope Inteligência, em janeiro último. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

"EU FIZ"


"Sou a favor do direito ao aborto quando ele é necessário. Eu fiz um quando tinha 31 anos e me arrependo. Foi uma irresponsabilidade. Fiz simplesmente porque não queria ter filhos"
CÁSSIA KISS
atriz

"O resultado dessa pesquisa mostra a nossa realidade. As mulheres têm que trabalhar e não podem ficar parindo o tempo todo. Sou a favor da legalização do aborto, mas também gostaria que ele fosse extinto. Quando fiz, sofri muito. Mesmo legalizado, na suíte master do [hospital] Albert Einstein, eu não recomendo a ninguém"
CISSA GUIMARÃES
atriz

"Sabia que um filho naquele momento iria ser um balde de água fria. Por isso, não pensei duas vezes em abortar. Uma amiga conseguiu o Cytotec (misoprostol). Segui as instruções, mas o embrião não foi expelido. Tive que fazer uma curetagem. Foi traumático, mas, com o tempo, deixei de pensar no assunto. Não me incomoda. Acho um absurdo criminalizar mulheres por abortar. O Brasil quer ser tão moderno, mas é tão retrógrado. É fácil jogar pedras quando não se vive o problema na pele"
LUCIANA BRAGA
advogada

Projeto na Câmara define o que é vida humana

Após acaloradas discussões que duraram quatro horas, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou na última quarta um projeto de lei conhecido como Estatuto do Nascituro. Entende-se por nascituro o ser humano concebido, mas ainda não nascido.

O conceito inclui, inclusive, embriões produzidos por fertilização in vitro ainda não transferidos para o útero.

O projeto ainda precisa passar pelas comissões de Finanças e de Constituição e Justiça. Só depois será votado no plenário da Casa. Posteriormente, será analisado pelo Senado.

O projeto vem causando um grande alvoroço porque as entidades que defendem a descriminalização do aborto entendem que ele, ao definir a vida humana começa já na concepção, eliminaria a hipótese de aborto em qualquer caso, inclusive naqueles autorizados pelo Código Penal -estupro ou risco de vida para a mãe.

Mas, na quarta, a deputada relatora Solange Almeida (PMDB-RJ) elaborou uma complementação de voto para ressaltar que o texto aprovado não altera o Código Penal.

No entanto, o artigo 12 do substitutivo diz que "é vedado ao Estado ou a particulares causar dano ao nascituro em razão de ato cometido por qualquer de seus genitores".

No caso de estupro, o substitutivo garante assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico para a mãe, e o direito de a criança ser encaminhado à adoção, caso a mãe concorde. "Identificado o genitor do nascituro ou da criança já nascida, este será responsável por pensão alimentícia e, caso ele não seja identificado, o Estado será responsável pela pensão", diz o projeto.

Ao nascituro com deficiência o projeto assegura "todos os métodos terapêuticos e profiláticos existentes para reparar ou minimizar sua deficiência, haja ou não expectativa de sobrevida extra-uterina".

O projeto é visto como "total retrocesso" pelos grupos que apoiam a descriminalização do aborto.

Prática envolve injustiça social com as mulheres

Conhecer a realidade do aborto no Brasil é um enorme desafio, pois implica estudar uma prática criminalizada e cercada de tabus morais.

Dados sociodemográficos sintetizados das pesquisas empíricas traçam o perfil de quem precisa abortar no Brasil: mulheres entre 20 e 29 anos, em união, com média de até oito anos de estudo, trabalhadoras, que afirmam ser católicas e já tiveram pelo menos um filho.

O uso de medicamento à base de misoprostol com fins abortivos predomina, nos casos dos últimos 15 anos. Não são nem mulheres adolescentes nem profissionais do sexo, tampouco estavam em relações eventuais, predominantemente.

Seu perfil se identifica com o do contingente populacional feminino em idade reprodutiva, que precisaria ter acesso à contracepção adequadamente orientada para o exercício de uma sexualidade autônoma.

Os riscos à saúde impostos pela ilegalidade do aborto são majoritariamente vividos pelas mulheres pobres e/ou pelas que não têm acesso aos recursos médicos para realizar um aborto seguro. Como já comprovado no plano internacional, isso implica a indução do abortamento, com orientação de profissional ou agente de saúde, pelo uso de medicamento à base de misoprostol.

Aquilo que diferencia as mulheres confrontadas ao drama da necessidade do aborto é, antes de mais nada, a chance de passar de forma mais ou menos (in)segura pelo processo.

Se todas são criminalizadas e expostas a danos morais, do ponto de vista da saúde pública, podemos afirmar que, no Brasil, o aborto é a prática de saúde perpassada pelas maiores injustiças e desigualdades ligadas à situação socioeconômica das mulheres.

DEPOIMENTO

Se tivesse assumido o filho, minha vida poderia ter sido pior

Conheci o Marcelo no último ano de faculdade de direito, para ser exata, em um festa da turma. Naquela época, tinha parado de tomar anticoncepcional porque estava sem namorado fixo. Ele era amigo de um amigo em comum. Durante a festa, bebemos muito.

Quando dei por mim, já estávamos no apartamento dele, transando. Depois disso, até fiquei a fim dele, mas ele passou a me evitar. Um mês depois, minha menstruação, que era regulada, atrasou. Na mesma hora, pensei: "Estou grávida".

Foi uma época terrível porque sabia que não poderia contar com ele e muito menos com minha família. Meu pai é um coronel do Exército e dizia que preferiria uma filha morta a uma filha mãe solteira.

Ao mesmo tempo, eu só estava começando a minha carreira de advogada. Tinha começado um estágio em um escritório de advocacia importante. Sabia que um filho naquele momento iria ser um balde de água fria.

Por isso, não pensei duas vezes em abortar. Uma amiga conseguiu o Cytotec (misoprostol) no mercado negro. Segui as instruções, mas o embrião não foi expelido. Tive que fazer uma curetagem. Foi traumático no momento, mas confesso que, com o passar do tempo, fui deixando de pensar no assunto. Não me incomoda.

Há 15 anos me casei, tenho duas filhas lindas, um emprego bacana e um marido que me apoia. Sou católica, mas não frequento missas.

Tenho certeza de que se eu tivesse assumido aquele filho, o curso da minha vida poderia ter sido outro, para bem pior. Acho um absurdo essa história de criminalizar mulheres por abortar. O Brasil quer ser tão moderno por um lado, mas é tão retrógrado por outro. É fácil e hipócrita jogar pedras quando não se vive o problema na pele.

LUCIANA BRAGA , 40, é advogada

Fonte: Folha de São Paulo

8 de maio de 2010

Vergonha na TV!!!


O “Big Brother Brasil 10" foi o programa que mais recebeu denúncias de desrespeito aos direitos humanos na campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania".

Das 391 denúncias enviadas pelos espectadores e fundamentadas pela comissão, entre agosto de 2009 e abril de 2010, 227 referem-se ao BBB 10. As reclamações foram classificadas como desrespeito à dignidade da pessoa humana, apelo sexual, exposição de pessoas ao ridículo e nudez.

O programa “Pegadinhas Picantes”, do SBT, ficou em segundo lugar no ranking, com 105 denúncias. Entre as reclamações, cenas de nudismo, erotismo, humor grotesco e exposição de pessoas ao ridículo.

Em terceiro ficou o “Pânico na TV”, da Rede TV!. Na sequência estão as atrações regionais “Se liga Bocão”, da Record, e “Bronca na TV”, do SBT, respectivamente.
A campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania" é realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. As reclamações são feitas no site (http://www.eticanatv.org.br).

Fonte: UOL

5 de maio de 2010

Evolução!!!


Uma das maiores polêmicas a chacoalhar a sociedade e a comunidade científica dos Estados Unidos nos últimos anos desembarcou no Brasil. Ao longo da semana passada, um ciclo de debates realizado no Colégio Presbiteriano Mackenzie, um dos mais tradicionais da capital paulista, apresentou a teoria do design inteligente a centenas de estudantes.

Criada nos Estados Unidos na metade dos anos 80, ela se opõe à teoria da evolução de Charles Darwin – amplamente aceita pela ciência desde a publicação do clássico “A Origem das Espécies” (1859) – e se baseia na ideia de que uma entidade superior seria a responsável pela criação de todas as formas de vida do Universo. Para os cientistas que defendem o conceito, tal força criativa é chamada de “designer inteligente”. Para os cristãos fundamentalistas americanos, ela é Deus.

A grande questão envolvendo o design inteligente (DI) é a sua introdução em algumas escolas americanas durante as aulas de biologia, e não nas de religião, que, a exemplo do Brasil, não fazem parte do currículo escolar no ensino público. Conceitos pseudocientíficos e ainda não aceitos pela maioria da academia, como a chamada complexidade irredutível – que sustenta que certos micro-organismos biológicos são intrincados demais para terem evoluído de formas mais simples de vida –, são usados por biólogos, químicos e filósofos da ciência integrantes do movimento DI em sala de aula como uma alternativa à teoria da evolução. Em 2005, os pais de 11 alunos de uma escola pública de Dover, no Estado da Pensilvânia, entraram na Justiça para tentar impedir o ensino do DI, alegando que, na verdade, ele seria um conceito criacionista e, portanto, religioso. Eles ganharam a disputa judicial e a teoria foi banida da disciplina na escola.

O evento realizado em São Paulo nos últimos dias trouxe ao Brasil dois dos mais célebres defensores do DI nos Estados Unidos. Stephen C. Meyer, doutor em história e em filosofia da ciência, é um dos criadores do movimento e um de seus mais atuantes portavozes. Autor de três livros, entre os quais o recente “Signature in the Cell” (Assinatura na Célula, inédito no Brasil), ele afirma que sua missão em terras brasileiras era simples: “Viemos para suscitar a discussão – nosso trabalho é científico, e não político ou educacional”, diz Meyer, um dos membros mais atuantes do Instituto Discovery, centro de pesquisas sem fins lucrativos ligado a setores conservadores da sociedade americana. “Como eu creio em Deus, acredito que ele é o designer inteligente. Mas existem cientistas ateus que aceitam a teoria de outras formas”, completa o pesquisador.

Não é o caso do bió logo americano Scott A. Minnich, também presente no ciclo de debates para apresentar os conceitos do DI aos estudantes brasileiros. “Sim, eu sou religioso”, afirma Minnich. Ele conta que já sofreu preconceito por fazer parte do movimento. “É assim que as coisas funcionam na ciência. Algumas pessoas tentaram convencer o presidente da universidade na qual leciono de que eu estava incluindo o DI nas minhas aulas de microbiologia, o que não era verdade”, diz o biólogo, que também participou das missões que buscaram indícios da produção de armas bioquímicas no Iraque em 2004.

A confusão gerada por uma teoria que se apropria de conceitos científicos para chegar a conclusões com forte viés religioso despertou a ira da ala ateísta. Entre as vozes mais ácidas contra o DI, destaca-se a do biólogo evolucionista britânico Richard Dawkins. Também chamado de “rottweiler de Darwin”, ele ganhou notoriedade graças ao livro “Deus, um Delírio” (lançado no Brasil em 2007 pela Cia das Letras), também transformado em documentário. “É pertinente ensinar controvérsias científicas às crianças”, disse Dawkins em entrevista ao jornal inglês “The Times”. “Só não podemos dizer: ‘Temos dois conceitos sobre o surgimento da vida – um é a teoria da evolução e o outro é o livro do Gênesis. Se abrirmos esse precedente, também teremos de ensinar a elas a crença nigeriana que diz que o mundo foi criado a partir do excremento de formigas”, provoca o biólogo.

Voltando ao cenário brasileiro, vale lembrar que o colégio Mackenzie é uma instituição particular, com origens americanas e de cunho religioso desde a sua fundação. Portanto, o ensino do DI nas aulas de biologia, que acontece desde 2008, é tão válido quanto as aulas de religião ministradas em instituições de ensino católicas. “Acreditamos que a fé influencia todos os aspectos da nossa vida, inclusive a ciência”, resume Davi Charles Gomes, chanceler em exercício do Mackenzie e pastor presbiteriano.

Fonte: Revista Isto

10 de abril de 2010

Assembléia de Deus vira abrigo.


A Assembleia de Deus do bairro de Fonseca, em Niterói, virou abrigo às vitimas da tragédia no Morro do Bumba. O pastor Antônio Mesquita, líder da comunidade, afirma que passou no local 40 minutos antes do local onde o morro veio a baixo.

De acordo da Defesa Civil, ao menos 25 pessoas foram resgatadas com vida no local, entre elas oito crianças. Segundo os bombeiros, cerca de 50 a 60 casas foram atingidas neste desabamento no morro do Bumba. Nos cálculos dos bombeiros, chega a 85 o número de mortos no município de Niterói desde o início das chuvas, na segunda-feira, dia 05.

O Morro do Bumba está a 50m da congregação do Viçoso Jardim. Segundo relatos do pastor ao menos seis irmãos estão desaparecidos. Algumas pessoas choram em frente ao templo, já aberto, para receber desabrigados. O dirigente Lenínvson Generoso acompanha tudo de perto. “As áreas do Projeto Crescer, do Patriarca Assistência Social (PAS), mantido pela nossa igreja, a AD em Fonseca, em Niterói, estão lotadas.” Ele relata que enquanto estavam no Projeto Crescer ele recebeu a notícia da queda do Morro do Bumba, em Viçoso Jardim, no Cubango, divisa com o bairro Fonseca, a cerca de 500m da Alameda, lado direito, no sentido Rio-Niterói.

A igreja abriga no Sítio das Oliveiras 46 adultos, 13 crianças, 1 idoso e 1 portador de necessidade especial; no Sítio Manancial, são 70 adultos, 30 crianças e 3 idosos. Ao menos 50% dos desabrigados não são membros da igreja. A igreja no Viçoso começou ontem à noite a receber desabrigados do Morro do Bumba.

Todos recebem alimentação, cobertores, colchões e roupas doadas por membros da igreja e comunidade. O trabalho é feito de forma fraterna com membros da comunidade. Um colégio ao lado do Projeto está com 96 pessoas. Dentre os abrigados, muitos perderam tudo: casa, utensílios, documentos, roupas…, outros estão com suas casas em risco de desabamento.

Hugo e João Gabriel, de 8 e 9 anos, atendidos pelo Projeto, mais um irmãozinho, morreram soterrados no Monte da Oliveiras, próximo ao Projeto. Na segunda-feira, os dois ficaram até mais tarde no Projeto por que aguardavam um padrinho, que levou chocolate aos dois irmãos.

Fonte: Site Creio

8 de abril de 2010

Quando o ímpio governa, o povo padece.


Reforma Constitucional – Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas.

Projeto nº 4.720/03 – Altera a legislação do 'imposto de renda' das pessoas jurídicas.
Projeto nº 3.331/04 – Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das 'pessoas físicas'
Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
Projeto nº 299/99 – Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62).
Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.
Projeto nº6.398/05 – Regulamenta a profissão de Jornalista
Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.
Projeto nº 1.154/03 – Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso.
Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.
Projeto nº 952/03 – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas.
Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados 'criminosos' por pregarem sobre dízimos e ofertas.
Projeto nº 4.270/04[/b] – Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil.
Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
Projeto de nº 216/04[/b] – Torna inelegível a função religiosa com a governamental.
Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.
Existem outros projetos em andamento que ferem princípios bíblicos, entre eles:

Casamento de homens com homens e mulheres com mulheres.

Estabelecer um dia oficial do 'Orgulho Gay' em todas as cidades brasileiras, entre outros

5 de abril de 2010

Homem blindado?


Nas últimas semanas, o pontificado de Bento XVI tem sido colocado à prova diante de centenas de denúncias de abusos sexuais cometidos por religiosos católicos na Alemanha, sua terra natal. Não bastasse o escândalo, que descortina uma sucessão de histórias sórdidas, o manto papal foi definitivamente maculado quando começaram a pesar sobre o sumo pontífice incômodas acusações de conivência com os supostos crimes.

Em 1996, ainda cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e homem forte de João Paulo II, ele teria feito vista grossa para mais de 100 denúncias de pedofilia que incriminavam o padre americano Lawrence Murphy, acusado de molestar crianças com deficiência auditiva. Em 1980, ainda bispo de Munique, o religioso teria optado pelo afastamento, e não pela denúncia formal, do sacerdote alemão Peter Hullermann, um notório pedófilo. Também paira sobre Bento XVI a suspeita de que ele saberia dos abusos no tradicional coral Regensburger Domspatzen, dirigido por seu irmão Georg Ratzinger, de 1964 a 1994. Em meio a essa névoa de desconfiança, o mundo fica cada vez mais reticente diante do chefe supremo da Igreja Católica, alvo de críticas incisivas e inclementes de vários setores da sociedade, que chegam a pedir seu afastamento do cargo. Tudo em vão. Na condição de papa, Bento XVI é inatingível pela justiça dos homens.

E o único homem do mundo que só responde a Deus. “Está no cânone 1404 do Código do Direito Canônico: a primeira sede por ninguém é julgada”, recita em latim o cônego Celso Pedro da Silva, teólogo e reitor da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (Unifai), em São Paulo. Primeira sede, no caso, é a Santa Sé, representada exclusivamente pelo papa. A razão para tanto poder concentrado em uma única pessoa se explica. O sumo pontífice vive o legado direto de Jesus, que, inicialmente, confiou a Igreja ao apóstolo Pedro. Desde a morte de Pedro, em 67 d.C., pratica-se o ritual sucessório de acordo com ordens deixadas pelo próprio Cristo. Outro cânone, de número 331, especifica os poderes dos sucessores do primeiro sumo pontífice: “tem na Igreja o poder ordinário supremo, pleno, imediato e universal”.

Trocando em miúdos, não presta contas a ninguém, age como bem entender e não está sujeito sequer às interferências da instituição que o colocou no cargo, que não tem poder para tirá-lo da função. A única pessoa apta a questionar o papa é o próprio papa, que, em última instância, pode renunciar. Era de esperar que, na justiça dos homens, a situação fosse diferente. Mas não é. O líder máximo dos católicos permanece intocável diante das leis de qualquer país ou instituição. “Juridicamente, a condição do papa é estranha até para nós”, explica o advogado George Niaradi, conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil e presidente da Comissão de Relações Internacionais. Segundo Niaradi, o religioso goza da imunidade diplomática dos chefes de Estado, com a diferença de que seu cargo é vitalício.
Fonte: Revista Isto É

3 de abril de 2010

face de Cristo


Especialistas em computação gráfica usaram técnicas modernas de criação de imagens de 3D para recompor a imagem da face retratada no Santo Sudário, que muitos acreditam ser o rosto de Jesus Cristo.

A experiência foi feita especialmente para o documentário de TV "The Real Face of Jesus?" ("O rosto real de Jesus?"), do History Channel.

Os artistas tiveram acesso ao Santo Sudário, uma peça de linho que muitos cristãos acreditam ter sido usada para cobrir o corpo de Jesus após a crucificação. Sua autenticidade é debatida há anos por cientistas. O tecido traz uma imagem fantasmagórica do corpo de um homem que foi crucificado.

O artista de computação gráfica Ray Downing, que participou do projeto, é o mesmo que recriou em 3D o rosto do ex-presidente americano Abraham Lincoln, usando mais de cem fotos.

De acordo com Downing e com John Jackson, físico da universidade americana do Colorado que estuda o Santo Sudário desde 1978, a relíquia é singular, pois ela contém dados em três dimensões sobre o corpo da pessoa que foi enterrada.

Isso acontece porque o Santo Sudário foi enrolado em todo o corpo, em vez de apenas cobrir a face.

"A presença de dados em três dimensões é bastante inesperada e também é única", diz Downing. "É como se a imagem contivesse um manual de instruções sobre como se construir uma escultura."

O Santo Sudário, que pertence ao Vaticano, fica guardado na Cappella della Sacra Sindone do Palácio Real de Turim, na Itália.

Entre os dias 10 de abril e 23 de maio, a Catedral de São João Batista, em Turim, fará uma rara exibição pública da relíquia, que, acredita-se, deve atrair milhões de pessoas.

O papa Bento 16 fará uma visita ao local no dia 2 de maio. A última exibição pública do Santo Sudário foi há dez anos.

Fonte: BBC Brasil

31 de março de 2010

Senadora Narina Silva


Integrante da Assembléia de Deus, a senadora Marina Silva (AC) faz parte de um universo de 26,1 milhões de evangélicos —15% da população. O número é do Censo do ano 2000, estatística mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse universo, 8,5 milhões (5%) são assembleianos, maior fatia dentre as igrejas evangélicas, e são estes, que a senadora, pré-candidata do PV às eleições presidenciais, quer conquistar.

A senadora Marina Silva vai assistir neste ano, pela primeira vez, à encenação da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém (PE), espetáculo tradicional no estado, que reúne 460 artistas em teatro aberto e 8 mil espectadores. Eventos como esse ganham espaço na agenda da parlamentar, que recebe, em média, 150 convites por mês para participar de palestras. Além de encontros com empresários e universitários, Marina realiza reuniões com grupos religiosos.

O vereador carioca Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha de Marina, afirma que a comunidade cristã é um dos eleitorados mais visados pelo partido. “É um segmento (1)propício a votar nela. Há um esforço nesse sentido (de realizar encontros com grupos religiosos).” Esse grupo, ressalta o vereador, ainda possui uma extensa e numerosa rede de contatos, seja por meio da internet, seja de canais de televisão e rádio próprios.

Pregações

Em encontro com grupos religiosos, a campanha eleitoral e a atuação no Congresso Nacional não entram na pauta, afirmam assessores da senadora. Marina é convidada para fazer palestras e pregações sobre a relação entre o meio ambiente e os ensinamentos do texto bíblico — a pauta ambiental é uma das principais bandeiras da candidatura da senadora. Esse foi o tema, aliás, de palestra dada em fevereiro pela ex-ministra do Meio Ambiente, em aula inaugural de uma escola bíblica presbiteriana de Brasília. O evento, cujo título foi Espiritualidade cristã e meio ambiente, reuniu cerca de 500 jovens e adultos na sede da Igreja Presbiteriana Nacional, na Asa Sul. O pastor Marco Antônio Baumgratz, que coordenou o evento, ressalta que a igreja não apoia um determinado candidato e que o convite foi feito pelo histórico da senadora em defesa da causa ecológica. “Não é porque não fazemos política no púlpito que vamos impedir uma irmã de falar”, ponderou.

1 - Ecumênica e tecnológica

Em Cuiabá, na semana passada, Marina também cumpriu agenda religiosa. A senadora teve uma reunião com daimistas, espíritas, católicos e praticantes de umbanda. O tema do encontro ecumênico foi a responsabilidade cidadã com o meio ambiente. Em abril, a pré-candidata do PV tem palestras agendadas com católicos. Na próxima semana, em Pernambuco, participa ainda de teleconferência durante encontro nacional de mulheres presbiterianas.

Ninguém abre mão

De formação católica — quando jovem, pensou em ser freira —Marina passou a frequentar a Assembleia de Deus há treze anos. Com a saúde abalada por diferentes tratamentos de saúde para combater efeitos de doenças do passado, como malária e leishmaniose, Marina foi apresentada a um pastor da igreja Assembleia de Deus. Passou a frequentar a igreja e a dedicar mais tempo à leitura bíblica. Há cerca de três anos, tornou-se missionária consagrada, cargo mais elevado entre as mulheres na hierarquia da Igreja. Acompanhada do marido, Marina costuma ir ao culto aos domingos, com o cuidado de chegar um pouco depois do inicio da celebração para evitar tumulto. “A frequência dela é bem acima do que se pode esperar de uma pessoa com os encargos que ela tem”, elogia o pastor Sóstenes Apolos, presidente da Igreja da ex-ministra.

Dilma e Serra

Católica, mas não praticante, a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, também já ensaiou movimentos para se aproximar de grupos religiosos. Em setembro, participou de cerimônia na sede provisória da Presidência para sanção da lei que cria o dia nacional da marcha evangélica. Na ocasião, o casal Estevam e Sônia Hernandes, da igreja Renascer em Cristo, rezou pela saúde da ministra. Naquele mês, o oncologista responsavél pelo tratamento de Dilma contra um câncer linfático afirmou que não havia mais evidência da doença.

Em outubro, Dilma participou de missa na Igreja do Bonfim, em Salvador. A pré-candidata do PT participaria ainda do Círio de Nazaré, em Belém. Assim como Dilma, o pré-candidato do PSDB, José Serra, também é católico. O nome do tucano, na verdade, é uma homenagem a São José. Segundo assessores de Serra, o governador ainda não tem agenda para a semana santa.

Fonte: Corrreio Braziliense

30 de março de 2010

Nada vejo


O futuro papa Bento 16 estava bem mais informado sobre o caso de abuso sexual na Alemanha do que as declarações anteriores da Igreja sugeriam, levando a novos questionamentos sobre a forma como lidou com um escândalo que se desdobrava sob sua supervisão direta, antes dele ascender ao topo da hierarquia da Igreja.

O cardeal Joseph Ratzinger, o futuro papa e arcebispo de Munique na época, recebeu um memorando que o informava que um padre, que ele aprovou ser enviado para terapia em 1980 para superar a pedofilia, retornaria ao trabalho pastoral apenas dias após o início do tratamento psiquiátrico. O padre foi posteriormente condenado por molestar meninos em outra paróquia.

Uma declaração inicial sobre o assunto, emitida neste mês pela Arquidiocese de Munique e Freising, depositava a responsabilidade plena pela decisão de permitir que o padre retomasse seus deveres ao vice de Ratzinger, o padre Gerhard Gruber. Mas o memorando, cuja existência foi confirmada por dois membros da Igreja, mostra que o futuro papa não apenas liderou uma reunião em 15 de janeiro de 1980, aprovando a transferência do padre, como também foi mantido informado sobre o retorno do padre às atividades.

Que papel ele exerceu na tomada de decisão e quanto interesse ele demonstrou pelo caso do padre com problemas, que molestou múltiplos meninos em seu cargo anterior, permanece incerto. Mas o chefe de pessoal que cuidou do assunto desde o início, o padre Friedrich Fahr, “sempre manteve uma ligação pessoal, excepcional” com Ratzinger, disse a Igreja.

O caso do padre alemão, Peter Hullermann, ganhou nova relevância porque ocorreu na época em que Ratzinger, que posteriormente foi encarregado de lidar em nome do Vaticano com milhares de casos de abuso, estava em posição de encaminhar o padre para ser processado, ou pelo menos impedi-lo de voltar a ter contato com crianças. A Arquidiocese alemã reconheceu que “grandes erros” foram cometidos na forma de lidar com Hullermann, apesar de ter atribuído esses erros a pessoas subalternas de Ratzinger, e não ao próprio cardeal.

Representantes da Igreja defenderam Bento 16 dizendo que o memorando era rotineiro e “dificilmente chegou à mesa do arcebispo”, segundo o padre Lorenz Wolf, o vigário judicial da Arquidiocese de Munique. Mas Wolf disse não poder descartar que Ratzinger o tenha lido.

Wolf falou com Gruber nesta semana a pedido do “New York Times”. Segundo Wolf, Gruber, o ex-vigário geral, disse que não conseguia se lembrar de uma conversa detalhada com Ratzinger a respeito de Hullermann, mas que Gruber se recusava a descartar que “o nome tenha sido mencionado”.

Bento era conhecido por lidar com os casos de abusos por padres no Vaticano antes de se tornar papa. Apesar de alguns terem criticado seu papel no tratamento desses casos ao longo das últimas duas décadas, ele também foi elogiado pelos defensores das vítimas por levar o assunto mais a sério, pedindo desculpas às vítimas americanas em 2008.

A passagem do futuro papa por Munique, na história mais ampla de sua vida, até agora era vista como apenas um degrau na escada para o Vaticano. Mas este período em sua carreira recentemente passou a sofrer grande escrutínio –particularmente seis semanas decisivas de dezembro de 1979 a fevereiro de 1980.

Nesse breve período, como mostram uma revisão de cartas, minutas de reuniões e documentos de arquivos pessoais, Hullermann passou da desgraça e da suspensão de suas funções em Essen para um trabalho sem restrições como padre em Munique, apesar do fato de ter sido descrito na carta que pedia sua transferência como sendo um “perigo” potencial.

Em setembro de 1979, o capelão foi afastado de sua congregação após três casais de pais terem dito ao seu superior, o padre Norbert Essink, que ele tinha molestado seus filhos, acusações que ele não negou, segundo anotações feitas por seu superior e ainda presentes no arquivo pessoal de Hullermann em Essen.

Em 20 de dezembro de 1979, o chefe de pessoal de Munique, Fahr, recebeu um telefonema de seu par na Diocese de Essen, Klaus Malangre.

Não há um registro oficial da conversa entre eles, mas em uma carta para Fahr datada de 3 de janeiro, Malangre se referiu a ela como parte de um pedido formal para transferência de Hullermann para Munique, para que visitasse um psiquiatra lá.

O abuso sexual de meninos não é mencionado explicitamente na carta, mas as entrelinhas são claras. “Relatos da congregação na qual ele atuava nos deixaram cientes de que o capelão Hullermann representava um risco, nos fazendo afastá-lo imediatamente dos deveres pastorais”, dizia a carta. Ao apontar que “não há nenhum procedimento pendente contra o capelão Hullermann”, Malangre também comunicou que o perigo em questão era sério o bastante para ter consequências legais.

Ele fez outra indicação clara, ao sugerir que Hullermann podia ensinar religião “em uma escola de meninas”.

Em 9 de janeiro, Fahr preparou um resumo da situação para as autoridades da diocese, antes de sua reunião semanal, dizendo que um jovem capelão precisava de “tratamento médico psicoterapêutico em Munique” e um lugar para viver com “um colega compreensivo”. Fora isso, ele apresentou o padre de Essen em termos quase elogiosos, como um “homem muito talentoso, que poderia ser utilizado de várias formas”.

O papel de Fahr no caso recebeu pouca atenção até o momento, em comparação ao mea culpa de Gruber.

Wolf, que está atuando como consultor legal interno no caso de Hullermann, disse em uma entrevista nesta semana que Fahr foi o “filtro” de toda a informação envolvendo Hullermann. Ele também foi, segundo seu obituário no site de arquidiocese, um grande amigo de Ratzinger.

Um momento chave ocorreu na terça-feira, 15 de janeiro de 1980. Ratzinger presidiu a reunião do conselho da diocese naquela manhã. Seus bispos auxiliares e chefes de departamento se reuniram em uma sala de conferência no último andar do prédio administrativo do bispo, situado em um ex-mosteiro em uma rua estreita no centro de Munique.

Era um dia agitado, com a morte de cinco padres, a aquisição de uma peça de arte e cuidados pastorais em vietnamita para os imigrantes recentes entre as questões que dividiam a agenda com o item 5d, o assunto delicado do futuro de Hullermann.

As minutas da reunião não incluem referências às discussões de fato naquele dia, apenas declarando que um padre de Essen, necessitando de tratamento psiquiátrico, pedia acomodações em uma congregação de Munique. “O pedido foi concedido”, diz as minutas, estipulando que Hullermann viveria na Igreja de São João Batista, no norte da cidade.

Os representantes da Igreja dão um nome próprio para a linguagem nas minutas das reuniões, que são internas, mas circulam entre os secretários e outros membros da diocese, disse Wolf, que possui um arquivo digitalizado das minutas das reuniões, incluindo as da reunião de 15 de janeiro. “É linguagem protocolar”, ele disse. “Aqueles que sabem do que se trata entendem, aqueles que não, não sabem.”

Cinco dias depois, em 20 de janeiro, o gabinete de Ratzinger recebeu uma cópia do memorando de seu vigário geral, Gruber, devolvendo a Hullermann funções plenas, como confirmou um porta-voz da arquidiocese.

Hullermann retomou as atividades paroquiais praticamente ao chegar a Munique, em 1º de fevereiro de 1980. Ele foi condenado em 1986 por molestar meninos em outra paróquia da Baviera.

Nesta semana, novas acusações de abuso sexual surgiram, tanto de seu primeiro cargo em uma paróquia próxima de Essen, no norte da Alemanha, quanto de 1998, na cidade no sul da Alemanha de Garching an der Alz.

Fahr morreu há dois anos. Um porta-voz da diocese em Essen disse que Malangre não estava disponível para entrevista. Malangre, atualmente com 88 anos, sofreu recentemente um acidente e estava confuso e não confiável como testemunha, quando interrogado em uma investigação interna sobre o modo como o caso Hullermann foi tratado, disse o porta-voz, Ulrich Lota.

Gruber, que assumiu a responsabilidade pela decisão de devolver Hullermann a uma paróquia, não estava presente na reunião de 15 de janeiro, segundo Wolf, e não respondeu aos repetidos pedidos de entrevista.

Fonte: The New York Times

24 de março de 2010

Capitão Lúcio da seleção Brasileira


"A Bíblia para mim é um manual", afirma capitão Lúcio
Em entrevista ao 'Na Estrada com Galvão', no programa Esporte Espetacular deste domingo, o zagueiro da seleção brasileira e do Inter de Milão, Lúcio, que é evangélico, apresenta sua família, fala sobre carreira e como comandar o Brasil na Copa do Mundo a menos de três meses da Copa do Mundo da África do Sul.

O zagueiro Lúcio, ex-Internacional e Bayern de Munique, é sinônimo de raça e dedicação dentro de campo. O que muitos não sabem é que, fora das quatro linhas, o capitão da seleção brasileira é um pai de família dedicado e marido carinhoso. Hoje jogador do Inter de Milão, ele recebeu a equipe o "Esporte Espetacular" em sua casa, na Itália, e conversou com o apresentador Galvão Bueno, no quadro "Na Estrada com Galvão".

A menos de três meses da Copa do Mundo da África do Sul, Lúcio falou sobre ser o capitão do Brasil em uma Mundial, lembrou o início da carreira no Rio Grande do Sul, os conselhos da mãe e a carreira na Alemanha e, agora, na Itália.

Mas quem roubou a cena durante a entrevista foram os filhos do jogador (Vitória, João Vitor e Valentina). Com 11 anos, Vitória, a mais velha, falou alemão e disse que sonha em ser atriz ou cantora. Galvão Bueno aproveitou e brincou que tentaria uma vaga para ela no Projac (Central Globo de Produções - local onde são gravadas novelas, seriados e programas da TV Globo). Ela ainda mandou beijos para os amigos que ficaram no Brasil e depois apresentou seu quarto para o "Esporte Espetacular".

Lucimar, conhecido como Lúcio, contou como surgiu seu codinome. O jogador também falou a respeito do valor que dá à família: "Aqui dentro de casa a gente costuma falar que é um oásis, um paraíso separado...Quando eu passo aquela porta eu deixo tudo lá fora".

Evangélico, Lúcio expôs a importância de ser um exemplo com suas ações para a família e a sociedade. "A Bíblia para mim é um manual. Você tem instruções ali que Deus deixou bem calro paa você usar no dia-a-dia...Eu procuro passar alegria para os meus filhos, um estilo de vida que Deus nos ensina", falou.

Fonte: Esporte Espetacular e Portal Guia-me

23 de março de 2010


projeto contra homossexuais gera divisão na igreja Ugandense
O projeto de lei que criminaliza a prática homossexual rachou a igreja cristã em Uganda, uma das instituições mais influentes do país. As cúpulas católica e anglicana, bem como as incontáveis pequenas igrejas de bairro, condenam os gays, ainda que nem todos defendam pena de morte para eles, como propõe projeto de lei em debate no Congresso.

Mas uma dissidência se abriu, liderada pelo bispo aposentado da Igreja Anglicana Christopher Senyonjo, 78, que por 24 anos foi o responsável pela diocese de Buganda Oeste, na fronteira com a República Democrática do Congo.

Senyonjo, que afirma ter entre seus amigos o colega anglicano Desmond Tutu, sul-africano que recebeu o Prêmio Nobel da Paz, é um dos líderes da campanha contra a nova lei antigays. Na semana passada, apresentou uma petição ao Parlamento pedindo que o projeto seja derrotado.

"O projeto é draconiano e desumano. Há muita ignorância sobre a sexualidade humana neste país", diz ele. Senyonjo, por conta de sua posição, foi colocado na geladeira pela cúpula da igreja em Uganda, que por sua vez é filiada à Igreja Anglicana britânica. Está temporariamente suspenso e não pode oficiar missas. Ele afirma que não se importa.

"Quando as pessoas abordam a sexualidade sob um ponto de vista puramente religioso, sempre há problemas", declara. Desde que começou como padre, há mais de meio século, Senyonjo se interessou pelos relacionamentos entre casais, oferecendo conselhos. Primeiro apenas para heterossexuais. "Mas com o tempo, muitos gays vieram me procurar. Eu os aconselho. Não forço ninguém a se curar", declara.

"Renascidos"

Em Uganda, vigora uma vertente marcadamente conservadora do cristianismo. O fenômeno dos "renascidos", pessoas que se descobriram cristãs em algum ponto da vida, tem entre seus adeptos o presidente, Yoweri Museveni, e a primeira-dama, Janet.

Ambos são amigos de outro "renascido", o ex-presidente dos EUA George W. Bush. Diversos ministros e deputados -incluindo o autor do projeto, David Bahati- também se dizem fervorosamente cristãos.

Mas é nas pequenas igrejas que pipocam pelo país que a oposição aos gays e o apoio à lei são mais intensos. No mês passado, o pastor Martin Ssempa, da Makerere Community Church, no centro de Campala, causou forte reação ao mostrar fotos de gays na cama, durante uma palestra. Pretendia denunciar o que eles fazem "entre quatro paredes".

"Ninguém em Uganda apoia a homossexualidade, porque vai contra os mandamentos de Deus e a cultura tradicional africana", disse o pastor James Okurut, número dois na igreja comandada por Ssempa.

Segundo ele, matar um gay não é nada de novo em Uganda. "Em algumas vilas, homossexuais são amarrados a árvores e deixados para os animais."

Fonte: Folha de São Paulo

22 de março de 2010

Rock'n Roll para Cristo!!!



Além dos Skatistas famosos que se converteram como: O Tarobinha(bola de neve), André Genovesi, Steve Caballero e Christian Hosoi(The Santuari)e do músico Rodolfo Abrantes (ex-Raimundos). Acita a Jesus como seu Senhor o músico profissional norte-americano Brian Head, ex-integrante da banda Korn, se converteu ao CRISTIANISMO.´

20 de março de 2010

Pedofilia do HAMAS


Velho olha que absurdo. É lamentável... é incabível...

PEDOFILIA OFICIAL: CASAMENTO COLETIVO DE 450 HOMENS COM MENININHAS COM MAIS DE 4 ANOS EM GAZA.

A HISTÓRIA OCULTA DO MUNDO ISLÂMICO: A PEDOFILIA DO HAMAS

Enquanto a imprensa exalta os "lutadores da liberdade do Hamas", os "rebeldes", o mundo desconhece uma das histórias mais SÓRDIDAS de abuso infantil, torturas e sodomização do planeta, vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas, que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.

Infância perdida, abuso certo: ficaremos calados?

A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade.org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto).

Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.

Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.

"Nós estamos felizes em dizer à América que ela não pode nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.

Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas.

As garotas na pré-puberdade (pré-puberdade?????), que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.

"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.

As fotos do casamento relatam o resto desta história repugnante.

Noivas de 4 a 10 anos e presentes de $500

O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta e quase todas em países muçulmanos.

Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.

Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.

Nesta hora até a miséria desaparece de Gaza: carros de luxo para meninas reduzidas a lixo.

A prática da pedofilia teria base e apoio do islã. O livro Sahih Bukhari em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas ocorreram aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda...

Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:

Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota... É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.

Esta é a história que a mídia não conta, que o mundo se cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba.

Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos de mídia, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similares.

19 de março de 2010

JesusXgame


Jesus Cristo e esportes radicais são misturas perfitas para uma galera cheia de adrenalina.

Velho... Vamos para as ruas!


Temos que levar ao povo, aquilo que aprendemos nas nossas Igrejas.
Levar o evangelho a toda criatura. Ide...